2018-04-06

'Aceitei emprego em uma função inferior e acho que me precipitei' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 06/04/2018, com um ouvinte que aceitou um emprego abaixo de seu nível depois de ficar muito tempo desempregado e agora acha que se precipitou, querendo achar um novo emprego.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

/==========================================================================

'Aceitei emprego em uma função inferior e acho que me precipitei'


Um ouvinte escreve: "Passei sete meses desempregado e quando finalmente apareceu um emprego, não pensei duas vezes para aceitá-lo. Isso faz três meses. Agora, com o mercado aquecendo aos poucos, percebo que me precipitei.

O emprego que aceitei foi numa função inferior a que eu tinha antes e com um salário quase 30% mais baixo. Estou nele até hoje, mas tenciono procurar uma vaga mais adequada. Só fico preocupado com o que um selecionador poderia pensar de um candidato que pretende mudar de emprego depois de passar tão pouco tempo nele."


Muito bem. Se eu fosse um selecionador e entrevistasse você, e se na entrevista você me dissesse exatamente o que escreveu nessa sua mensagem, eu não teria nenhuma dúvida em acreditar, porque você descreveu exatamente o que aconteceu no mercado de trabalho.

Durante o longo período de baixa, muitos profissionais se viram obrigados a aceitar vagas abaixo de suas qualificações, para não ficarem parados. E qualquer selecionador que não tenha passado os últimos três anos em Plutão, sabe que essa situação é verdadeira.

A pergunta que você terá que responder é sobre a sua real vontade de permanecer em um novo emprego que lhe for oferecido. Por isso, seria melhor você não se candidatar a vagas que não satisfaçam as suas demandas, funcionais e salariais.

Porque se você conseguir outro emprego, um pouco melhor, mas não muito, e decidir mudar de novo em breve tempo, aí não haverá explicação que convença.

Max Gehringer, para CBN.


Nenhum comentário: